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  • O Milagre do Natal!

    O Milagre do Natal!

    O Natal é um milagre, um momento em que Deus Se fez carne, mas também é uma narrativa repleta de elementos humanos, que vão além de processos, sentimentos, emoções e decisões. Pense em uma nova família que inicia sua jornada acompanhada de mensagens angelicais, visitas inesperadas, estrangeiros mais crentes do que os nativos e a sombra da perseguição.

    Mark Lowry, um compositor e cantor norte-americano, criou uma canção intitulada “Mary, Did You Know?” (Maria, você sabia?). Essa música é uma verdadeira obra-prima da composição. Entre suas várias frases impactantes, uma se destaca: “Maria, você sabia que ao beijar o rosto de seu bebezinho, você está beijando o rosto de Deus?”

    Essa afirmação presente na canção de Lowry ilustra de maneira rica e completa os dois lados do Natal: Deus Se fez homem, sem ignorar as etapas da vida de um ser humano comum, mas sempre entrelaçado com eventos divinos estabelecidos por Deus.

    Jesus foi concebido (um processo humano), mas pelo Espírito Santo (um processo divino). José fez uma escolha humana ao decidir casar-se com Maria (um processo humano), mas isso ocorreu após receber a revelação do milagre da concepção virginal por meio de um anjo.

    José e Maria deram nomes a seus filhos (um processo humano), mas esses nomes foram escolhidos por Deus, revelando o plano do Senhor para aquele recém-nascido.

    José é uma figura inspiradora nesta narrativa. Reflita sobre suas ações. Sua noiva aparece grávida, e ele não age de forma precipitada; ao contrário, avalia a situação legal da época e reflete sobre como conduzir um processo justo. Nesse momento, o anjo se dirige a ele e José obedece.

    José não se deixou levar pela pressa, mesmo em tempos de incerteza. Ele seguiu as instruções do anjo assim que despertou de seu sono. Nos passos seguintes, José permanece ponderado, corajoso e obediente! Ele foge para o Egito e sustenta sua família ali por dois anos até que chega o momento de retornar.

    Que inspiração José é para todos nós! No que lhe coube, ele foi ponderado, corajoso e obediente. Neste Natal, quais desafios você enfrenta? Sente-se pressionado e tem decisões difíceis a tomar? Pondere, evite a precipitação, medite e estude a Palavra de Deus.

    Lembre-se de que estamos falando sobre o Natal; reflita sobre seus ensinamentos e dê passos concretos em direção à obediência. Peça a Deus ousadia e coragem para recusar o que é errado, assim como para afirmar o que é certo e deve ser feito, aquilo que agrada a Deus.

    Que ao recordar do Natal, José inspire você a confiar no Senhor e, ao mesmo tempo, a viver com dedicação os momentos mais humanos da vida.

  • Através do Tempo e Espaço

    Através do Tempo e Espaço

    Através do Tempo e Espaço

    Como o hábito de leitura nos conecta à Igreja global e histórica.

    Se você tivesse acesso a uma tecnologia que lhe permitisse contatar com alguém que viveu em outro período da história e parte do mundo, com quem você gostaria de aprender?

    Essa tecnologia já existe e se chama escrita!

    Ler e escrever é algo tão trivial em nosso mundo moderno que sequer reconhecemos o tanto de tecnologia investida em uma simples página de livro. Desde a formação das línguas e o desenvolvimento do alfabeto até a produção de tinta e papel e a fabricação do livro, passaram-se milênios de desenvolvimento humano!

    Quando pensamos em um livro dessa forma, o hábito da leitura se torna uma prática vital para a Igreja. Segundo as Escrituras, a Igreja é composta pelos salvos por meio da fé em Jesus Cristo espalhados ao redor de todo o globo (Ap 5.9) e ao longo do tempo, inclusive os que já morreram fisicamente (Hb 12.23). Por meio da leitura, temos acesso a esses irmãos e irmãs que, por questões geográficas ou históricas, jamais teríamos contato senão no céu.

    Não é a toa que o próprio Deus optou por preservar Sua Palavra por meio da escrita!

    O Senhor utilizou o testemunho de pessoas santas inspiradas pelo Espírito Santo para falar conosco (Hb 1.1–2). Hoje, isso se dá, sobretudo, por meio da leitura.

    O hábito da leitura, portanto, pode ser um poderoso instrumento em nossa caminhada de amadurecimento no Senhor:

    • Por meio de estudos e comentários bíblicos, somos enriquecidos com a iluminação do Espírito Santo à irmãos e irmãs a partir das Escrituras.
    • Por meio de contos e ficções, nos inspiramos com a imaginação de irmãos e irmãs e enxergar o mundo de outras formas.
    • Por meio de biografias, somos encorajados pelas experiências de irmãos e irmãs na caminhada com Cristo.
    • Por meio de poesias, somos edificados com a criatividade de irmãos e irmãs que glorificam ao Senhor com sua arte.
    • Por meio de devocionários, somos desafiados a ouvir a voz de Deus com o auxílio de irmãos e irmãs piedosos.

    Que tal transpor os limites do tempo e espaço por meio do hábito da leitura e viver a Igreja em proporções mais amplas?

  • Uma Questão de Força

    Uma Questão de Força

    Como o hábito de leitura da Bíblia é essencial para a força dos jovens

    Se você pudesse resumir a juventude em uma palavra, qual seria?

    O apóstolo João responderia essa pergunta com a seguinte palavra: forte. Em 1João 2.13–14, o apóstolo do amor ressalta três grupos de pessoas dentro da igreja. Primeiro, ele fala a todos os membros, chamando-os de “filhinhos”. Em seguida ele destaca os “pais”, referindo-se aos mais velhos da comunidade, e aos “jovens”. A esse último grupo, João atribui três características: eles resistem ao Maligno, eles são fortes e a Palavra de Deus permanece neles.

    A relação que o apóstolo faz entre a força dos jovens e sua permanência na Palavra de Deus não é inédita no contexto bíblico. A Josué, o Senhor recomendou que fosse “forte e corajoso”, cuidando para não se desviar da Lei de Deus entregue por meio de Moisés. Salomão vinculou força à sabedoria (Pv 24.5; Ec 7.19) e o apóstolo Paulo deixou claro que a verdadeira força está na fraqueza humana, para que o poder de Deus se ressalte (2Co 12.7). Paulo também escreveu ao jovem Timóteo recomendando-lhe a se alimentar das palavras de fé e da boa doutrina para exercitar-se na piedade em contraste ao exercício físico (1Tm 4.6).

    Além do vínculo entre força e a Palavra de Deus, há também nas Escrituras a relação entre fraqueza e ausência da Palavra. Em 1Coríntios 11.30–31, Paulo sugere que a fraqueza e doença de muitos é decorrente da falta de discernimento pessoal contra o pecado. Nesse assunto, não há instrumento mais eficaz que a Palavra de Deus, mais afiada que a espada e “apta para julgar os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12).

    A força da juventude encontra sua fonte na leitura da Palavra de Deus.

    Em uma época em que a bandeira do empoderamento é levantada por todos, os cristãos deveriam se voltar à leitura da Bíblia em busca da verdadeira força. Nossa juventude é um momento propício para nos empoderarmos, seja em nossos relacionamentos, meios sociais ou carreira. Em todos eles, o hábito da leitura da Bíblia será o melhor exercício para sermos aqueles jovens que vencem o Maligno, segundo o apóstolo João.

    O hábito da leitura da Palavra de Deus é uma questão de força.

    Fortaleça o hábito de leitura com a Bíblia da Escola Bíblica

  • Eles podem ir além!

    Eles podem ir além!

    Alvos elevados para o ensino de adolescentes

    Já assistiu aos programas que seus alunos adolescentes mais gostam? Deu uma olhada nos influencers seguidos por eles? Teve a curiosidade de folhear as apostilas escolares, ou de conversar sobre o que estão aprendendo na escola? Já notou a qualidade das músicas que ouvem?

    Não é difícil perceber quanto conteúdo fútil e imbecilizante está disponível para essa geração. Parece que a mídia e a escola não acreditam que os adolescentes são dotados de inteligência e capacidade criativa. E, se descuidarmos, na igreja também acabamos cometendo o mesmo erro!

    Ainda que os adolescentes estejam acostumados a serem tratados quase como desprovidos de inteligência, nós sabemos que eles foram criados à imagem e semelhança de Deus, e por Ele foram dotados de plenas capacidades para pensar e criar. Por isso, o cristão que ensina adolescentes deve ter alvos elevados. Tente pensar no seguinte:

    · Que tipo de homem ou mulher quero que os adolescentes se tornem?

    · Que capacidades eles precisam desenvolver para isso?

    · Quando eles entrarem na juventude, o que precisam estar aptos a fazer?

    · E o que eu, professor de Bíblia, preciso fazer para ajudá-los a alcançar isso?

    Se você quer que seus adolescentes se tornem homens e mulheres de Deus, capazes de discernir as coisas espirituais, aptos a estudar as Escrituras, conhecer a Deus, bem como ensinar a outros a Verdade, você não pode perder tempo subestimando a inteligência e a capacidade de seus alunos. Trabalhe para alcançar alvos elevados! Para isso, pense a respeito:

    1. Que tal investir mais em ensinar os adolescentes a estudar a Bíblia em vez de fazer todo o trabalho intelectual por eles, gastando a aula inteira para explicar o que eles mesmos poderiam descobrir no texto bíblico?

    2. Por que não ensiná-los a ler e interpretar o texto bíblico fazendo uso das famosas perguntas: Quem? Quando? Como? Onde? O quê? Por quê? Também podemos acrescentar outras, como: Qual a causa? Qual o objetivo? Qual o resultado? Como se relaciona com algo que já sabem? Que verdade o texto revela sobre Deus? E sobre o homem? Há nele um princípio ou uma verdade eterna?

    3. Além disso, ao explorarem juntos o texto bíblico, você pode conduzi-los a pensar sobre as implicações e aplicações para a vida deles. Consegue imaginar? Depois de passarem os anos da adolescência sendo desafiados a pensar biblicamente, que tipo de homens e mulheres eles poderão se tornar?

    Os adolescentes podem ir além, muito além! Não vamos cair no erro de subestimar as capacidades incríveis que o Senhor deu a eles. Somos chamados para capacitá-los a se tornarem aptos a manusear bem a palavra de Deus, e habilitados para toda boa obra.

    Quer ministrar aulas desafiadoras que ensinam os adolescentes a interpretar e aplicar a Bíblia? Conheça a Série Mega Teen. Ela foi especialmente desenvolvida para ajudar você, que aceita o desafio de ensinar com alvos elevados.

    Ana Lídia C. Hohne — Coordenadora Editorial da Série Mega Teen

  • Seu cérebro está pronto. E você?

    Seu cérebro está pronto. E você?

    Como o hábito da leitura está mais perto do que você imagina em sua juventude.

    Você já parou pra pensar por que as pessoas amadurecem tanto na juventude?

    Entre os 18 e os 25 anos, nosso cérebro está na reta final de seu desenvolvimento e coisas interessantes estão acontecendo nele. O córtex pré-frontal, responsável pela tomada de decisões, amadurece. Nossas fibras nervosas se fortalecem e passamos a processar informações de forma mais eficiente. Conexões neurais obsoletas são substituídas por novas e melhores, que facilitam a aprendizagem.

    Quando aplicamos essas novas capacidades cerebrais ao hábito da leitura, ele se torna muito mais acessível. Agora, somos capazes de:

    · Entender textos mais complexos;

    · Ler com maior velocidade;

    · Reter melhor o que lemos;

    · Resistir melhor aos impulsos de parar ou às distrações;

    · Planejar e organizar a leitura em nossa rotina.

    Se você é jovem ainda e não tem o hábito da leitura, esse é o momento ideal para o adquirir! Podemos aproveitar nosso amadurecimento cerebral da juventude para dominar o hábito da leitura por meio de quatro chaves:

    · Planejamento: Assim como a prática de um esporte, a leitura deve ser incluída em nossa rotina, com tempo dedicado a ela. Comece pequeno, talvez sessões de 15 minutos de leitura, e aos poucos permita que ela conquiste espaço em sua agenda.

    · Conforto: Que tal transformar seu tempo de leitura em um momento prazeroso, em que você pode relaxar com uma vista bonita, sentado na sua poltrona favorita e tomando seu café ou chá preferido? Relacionar a leitura com elementos que lhe dão prazer ajudará a fortalecer o hábito.

    · Variedade: Busque ler textos diferentes e de extensões diferentes. A leitura de um livro longo, por exemplo, pode ser intercalada com textos menores, como reportagens ou artigos, que lhe encorajarão com sua conclusão e o senso de finalização.

    · Estratégia: Opte por textos sobre temas que lhe interessem ou lhe ajudem a alcançar um objetivo. Antes de começar a ler, faça uma pré-leitura, isto é, vasculhe os títulos do texto, confira sua extensão e leia alguns trechos que saltarem aos seus olhos. Isso lhe ajudará a se preparar para entrar de cabeça naquele livro.

    Se você não sabe por onde começar sua jornada para adquirir o hábito da leitura, a Bíblia é um excelente ponto de partida. Além dela ser uma verdadeira biblioteca de textos com gêneros e tamanhos diferentes, ela é a principal ferramenta para alcançarmos o objetivo de todo o cristão: nos parecermos cada vez mais com Jesus.

    Que tal aproveitar o ápice do seu desenvolvimento cerebral e adquirir o hábito da leitura?

  • Qual a receita do relacionamento que dá certo?

    Qual a receita do relacionamento que dá certo?

    Existe alguma receita infalível para aplicar em qualquer relacionamento que eu desenvolva em minha vida?

    Tenho certeza de que você já teve conflitos de relacionamento. Sei também que você conseguiu resolver alguns mais facilmente outros menos. Dentro do nosso coração, acalentamos um desejo secreto de ter uma receita que nos facilite as coisas. Infelizmente, não há uma receita que funcione para todos os casos, mas há alguns ingredientes que você pode deixar sempre à mão para resolver conflitos.

    Ingrediente 1 — A paz
    A Bíblia sempre nos exorta a caminhar pela paz. Jesus disse que os pacificadores são bem aventureiros (Mt 5.9). Não caminhemos com Cristo, a paz que reina em nosso coração deve transbordar para nossos relacionamentos. Paulo afirmou que a paz de Cristo deve ser o árbitro de nossas relações interpessoais (Cl 3.15). A paz reina em seu interior? Você consegue transbordar essa paz em seus relacionamentos?

    A Ingrediente 2 — O autogoverno
    O autogoverno é a capacidade de fazer o certo. Paulo nos exorta a ter paz com todos os homens, no que depender de nós, isto é, enquanto tivermos a oportunidade de decidir, devemos optar pela paz (Rm 12.18). Como precisamos de autogoverno para este aspecto da nossa vida, porque frequentemente somos levados pelo impulso de nos proteger e de fazer aquilo que já julgamos certo. O direito acima do amor e do altruísmo. O egoísmo é um inimigo da paz e da resolução de conflitos, mas o autogoverno pode vencê-lo.

    Ingrediente 3 — O ouvido
    Em Gálatas 6.3, Paulo nos exorta a levar a carga uns dos outros. Uma pressão para levar a carga é ouvir o pedido de ajuda do outro, a dor dele, o peso que o irmão não aguenta carregar sozinho. O fardo pesado do seu irmão pode ser leve para você, mas isso não muda o fato de que ele não consegue levar sozinho e que é seu dever ajudá-lo.

    Ingrediente 4 — O perdão
    Talvez este seja o tema mais difícil neste assunto. Na oração mais declamada do mundo, o Pai Nosso, Jesus nos ensina a pedir ao Pai que nos perdoe da mesma maneira que nós perdoamos. Pense bem: você pode mesmo ouvir assim? É um grande desafio, mas é a ordem de Cristo, manter o coração livre de amarras e inundado de perdão. Há alguém que você deveria perdoar?

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    Manter os relacionamentos no dia a dia não é opção, é imperativo. Para isso, dentre tantos ingredientes, há quatro para destacarmos: a paz, o autogoverno, o ouvido e o perdão.

    Ao ler sobre isso, resista à tentativa de pensar no outro e pense sobre você. Seus relacionamentos estão em dia?
    Você promove a paz de Cristo?
    Você tem alguém que ainda não perdoou ou alguém que ainda não perdoou você?

    Reflita, ore e não perca tempo. Acerte seus relacionamentos.

    Revista: Uns aos outros, Bases bíblicas da família

    por André Lima — editor-chefe

  • O cristão precisa ser patriota?

    O cristão precisa ser patriota?

    Brasil, 524 anos de nosso descobrimento!

    Por que ser patriota é nossa tarefa se nossa verdadeira pátria é o céu? Qual a diferença entre ser patriota e nacionalista? Qual seria a melhor forma de patriotismo? De quem é a nossa terra? Há muitos aspectos de nossa relação com a pátria que podemos tratar do nosso ponto de vista cristão.

    Vamos começar com a definição de Webster (1828), um dicionário com cosmovisão cristã, da palavra patriotismo.

    Patriotismo é o amor pela pátria; a paixão que visa servir o país, seja defendendo-o de invasões, protegendo seus direitos e mantendo suas leis e instituições vigorosas e puras. O patriotismo é a característica de um bom cidadão, a paixão mais nobre que anima um homem no papel de cidadão.

    Pense comigo em alguns aspectos desta definição em nossa vida:

    1. O amor pela pátria deve ser expresso pelo cristão na sua fidelidade primeiramente a Deus, ao viver o Evangelho e pregá-lo a seus compatriotas.
    2. Por que pregar o Evangelho é a nossa melhor expressão de amor? Porque a Palavra de Deus tem leis e um modo de vida que, quando seguido, nos protege de diversos perigos, ameaças, caminhos maus e atitudes que prejudicam nossos compatriotas.
    3. Paulo, ao escrever a Timóteo, exorta os crentes a orarem por aqueles que nos governam para que tenhamos uma vida tranquila. Certos de que Deus é quem governa, a súplica por sua atuação nos ajuda a viver com paz no meio de situações desconfortáveis. Ao mesmo tempo, a intercessão para que os governantes ajam de modo justo trará bênção a toda a nação.

    Além de interceder pelo país, pessoas com habilidades administrativas devem se envolver em cargos públicos. A Igreja como instituição não deve se envolver em nenhum programa político ou favorecer alguém em qualquer posição, ou mesmo receber dele algum favor, mas deve discipular cristãos comprometidos que atuem nesta área. Provérbios 29:2 afirma que, quando o justo governa a cidade se alegra, não apenas os crentes.

    Daniel, um jovem acadêmico muito qualificado, foi selecionado para a liderança de um país que nem era o seu. Sua principal característica: um coração puro e íntegro diante do Senhor. Dedicado a seu Deus, foi bênção para reis que se perturbaram pela sua incredulidade, foi firme em sua ética, um marco para Israel e para os gentios.

    Neemias é outro exemplo de liderança piedosa em meio ao caos. Com seu coração firme na Lei, com o apoio de homens leais como Esdras, ele reconstrói a cidade destruída, com patrocínio de quem fora anteriormente seu opressor. Não sem lutas, conduzindo o povo numa jornada espiritual, mas com muita competência na gestão das pessoas e dos recursos, ele faz prosperar o seu país outrora destruído.

    O oposto também é verdade. Herodes prende cristãos para ter a simpatia dos judeus a seu favor, diversos reis de Israel fazem aliança com reis estrangeiros que beneficiavam a si mesmos. Quando este era o caso, o povo todo sofria as consequências das decisões erradas e impiedosas de um mau governante.

    Por fim, a proclamação do Evangelho na nação trabalha na direção da voz profética de Amós e Isaías que condenam a opressão, a corrupção, a mentira, a exploração de pessoas, especialmente das mais fracas e com maiores necessidades. Com o cuidado de não ser partidário, a não ser pela verdade do Evangelho, o cristão patriota protesta como cidadão por caminhos ímpios que seu país toma porque sabe que as consequências são péssimas para todos, não apenas para si mesmo. Não é questão de livrar a própria cara ou beneficiar o cristianismo, é a verdade que a lei de Deus cumprida abençoa espiritual e materialmente uma nação.

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    Então, você se considera um patriota?

    Convido você a, neste mês de abril, se engajar em atitudes de amor pelo país:

    • Ore diariamente por sua nação e pelos que a governam;
    • Invista na vida de jovens que se tornarão líderes piedosos, justos e íntegros de sua nação;
    • Vamos investir em nossos “Danieis”;
    • Pregue o Evangelho. Seja pelo anúncio do plano de Deus, seja pela denúncia do nosso afastamento de Seus caminhos.

    Quer entender melhor a herança cristã que nosso país tem? Estude o volume 5 de nossa coleção Aprender a Palavra!

    por André Lima — editor-chefe

  • Qual o segredo do aprendizado dos adultos?

    Qual o segredo do aprendizado dos adultos?

    Dá uma pausa e pensa comigo nas seguintes características típicas dos adultos:

     

      • Eles já têm uma bagagem de vida.

      • Utilize memória cognitiva e também afetiva.

      • Estão sempre querendo compartilhar o que já sabem e pensam.

    Com isso em mente, já dá para sacar que uma aula destinada a esse público precisa ser:

     

      • Mais profundo e bem feito.

      • Interativa, valorizando a experiência e opiniões dos alunos.

      • Com temas que resgatam memórias e conhecimentos prévios.

    Muitas vezes, a gente acaba oferecendo aulas baseadas em nossas próprias experiências, afinal, também somos adultos. Mas, se a ideia é criar programas de qualidade, com aulas que realmente envolvam, é preciso ir além da intuição e pensar em cada detalhe, em cada aula, e no currículo como um todo.

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    Que tal fazer uma pequena autoavaliação das suas últimas aulas?

    Responder a perguntas como “ Eu penso nos meus alunos quando seleciono o conteúdo? ”, “ Entendo o que eles anseiam e quais são suas dúvidas sobre a vida? ” ou “ Eu os vejo como adultos ou apenas como alunos, sem considerar suas características específicas? ”pode te dar uma nova perspectiva.

    Nos próximos artigos, vamos mergulhar ainda mais fundo nesse fascinante mundo da andragogia. Então, fique por aqui! A conversa sobre como ensinar adultos está apenas começando.